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Doenças Sexualmente Transmissiveis

Doenças Sexualmente Transmissiveis

INTRODUÇÃO

 

AS D. S. T

 

Doenças ou infecções sexualmente transmissíveis, conhecidas comummente por DST ou IST, são doenças infecciosas que se transmitem essencialmente (porém não de forma exclusiva) pelo contacto sexual. Antigamente eram denominadas de doenças venéreas. O uso de preservativo (camisinha) tem sido considerado como a medida mais eficiente para prevenir a contaminação e impedir a sua disseminação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

Alguns grupos, principalmente os religiosos, afirmam que a castidade, a abstinência sexual e a fidelidade conjugal poderiam bastar para evitar a disseminação de tais doenças.

 

Pesquisas afirmam que a contaminação de pessoas monogâmicas e não-fiéis portadoras de DST tem aumentado, em resultado da contaminação ocasional do companheiro(a), que pode contrair a doença em relações extra-conjugais. Todavia, as campanhas pelo uso do preservativo nem sempre conseguem reduzir a incidência de doenças sexualmente transmissíveis.

 

História

 

Algumas civilizações indo-europeias havia o culto à deusas da fertilidade. Umas características, presente nessas sociedades era a promiscuidade, um dos motivos para os surgimentos dessas doenças, que mais tarde seriam conhecidas como doenças venéreas, em referência à Vénus, a deusa etrusca do amor.

 

A gonorreia foi citada na Bíblia, mas a causa da doença só foi conhecida no século XIX. Além disso, no Egipto antigas tumbas apresentaram alguns registos sobre a sífilis.

 

Em 1494 houve um surto de sífilis na Europa. A doença se espalhou rapidamente pelo continente, matando mais de cinco milhões de pessoas. Cada localidade por onde passava recebia um nome diferente. Contudo, em 1536 foi publicado um poema médico, em que um dos personagens da história havia contraído a doença. O nome do personagem era Sifilo.

 

Antes de serem inventados os medicamentos, as doenças eram consideradas incuráveis, e o tratamento se limitava a diminuir os sintomas. Todavia, no século XX surgiu os antibióticos, que se mostraram bastante eficientes. Em 1980 a herpes genital e a sida surgiram na sociedade como doenças incuráveis. Essa, por sua vez se tornou uma pandemia.

 

CAUSA

 

Vários tipos de agentes infecciosos (vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

Entre muitos outros e variados sintomas ou sintomatologias. Tais como sensações gripais, náuseas, cefaleias, hipo ou hipertireoidismo, etc..

 

  1. Bactérias

 

  1. Fungos

 

  1. Vírus

 

  1. Parasitas

 

  1. Protozoários

 

PREVENÇÃO

 

  1. Preservativo: O preservativo, mais conhecido como camisinha é um dos métodos mais seguros contra as DST. Sua matéria-prima é o látex. Antes de chegar nas lojas, é submetido a vários testes de qualidade. Apesar de ser o método mais eficiente contra a transmissão do vírus VIH (causador da epidemia da SIDA), o uso de preservativo não é aceito pela Igreja Católica Romana, pelas Igrejas Ortodoxas e pelos praticantes do Hinduísmo. O principal argumento utilizado pelas religiões para sua recusa é que um comportamento sexual avesso à promiscuidade e à infidelidade conjugal bastaria para a protecção e pelo fato de que o preservativo não é totalmente eficiente contra DST.

 

  1. Vacina: Alguns tipos de VPH, a Hepatite A e B podem ser prevenidas, através da vacina.
  2. Abstinência sexual: A abstinência sexual consiste em evitar relações sexuais de qualquer espécie. Possui forte ligação com a religião.

 

TRATAMENTO

 

Algumas DST são de fácil tratamento e de rápida resolução quando tratadas correctamente, contudo outras são de tratamento difícil ou permanecem latentes, apesar da falsa sensação de melhora. As mulheres representam um grupo que deve receber especial atenção, uma vez que em diferentes casos de DST os sintomas levam tempo para tornarem-se perceptíveis ou confundem-se com as reacções orgânicas comuns de seu organismo. Isso exige da mulher, em especial aquelas com vida sexual activa, independente da idade, consultas periódicas ao serviço de saúde.

 

Certas DST, quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves como infertilidade , infecções neonatais, malformações congénitas, aborto, câncer e a morte. Num caso, a primeira recomendação é procurar um médico, que fará diagnóstico para que seja preparado um tratamento. Também há o controlo de cura, ou seja, uma reavaliação clínica. A automedicação é altamente perigosa, pois pode até fazer com que a doença seja camuflada.

 

EPIDEMIOLOGIA

 

As taxas de incidência de doenças sexualmente transmissíveis continuam em altos níveis em todo o mundo, apesar dos avanços de diagnosticação e tratamento. Em muitas culturas, especialmente para as mulheres houve a eliminação de restrições sexuais através da mudança na moral e o uso de contraceptivos, e tanto médicos e pacientes acabam tendo dificuldade em lidar de forma aberta e francamente com essas questões. Além disso, o desenvolvimento e a disseminação de bactérias resistentes aos antibióticos fazem que certas doenças sejam cada vez mais difíceis de serem curadas.

 

Em 1996, a OMS estimou que mais de um milhão de pessoas estavam sendo infectadas diariamente, e cerca de 60% dessas infecções em jovens menores de 25 anos de idade, e cerca desses jovens 30% são menores de 20 anos. Entre as idades de 14 a 19 anos, as doenças ocorrem mais em mulheres em uma proporção quase dobrada. Estima-se que cerca de 340 milhões de novos casos de sífilis, gonorreia, clamídia, tricomoníase ocorreram em todo o planeta em 1999.

 

A sida é a maior causa da mortalidade na África Subsaariana, sendo que em cinco mortes uma é por causa da doença. Por causa da situação, o governo do Quénia pediu que a população deixasse de fazer sexo por dois anos.

 

Vírus da imunodeficiência humana/SIDA

 

O Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH ou HIV, do inglês Human Immunodeficiency Virus) é um lentivirus que está na origem da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, uma condição em seres humanos na qual a deterioração progressiva do sistema imunitário propicia o desenvolvimento de infeções oportunistas e cancros potencialmente mortais. A infecção com o VIH tem origem na transferência de sangue, sémen, lubrificação vaginal, fluido pré-ejaculatório ou leite materno. O VIH está presente nestes fluidos corporais, tanto na forma de partículas livres como em células imuntárias infectadas. As principais vias de transmissão são as relações sexuais desprotegidas, a partilha de seringas contaminadas, e a transmissão entre mãe e filho durante a gravidez ou amamentação. Em países desenvolvidos, a monitorização do sangue em transfusões praticamente eliminou o risco de transmissão por esta via.

 

Síndrome da imunodeficiência adquirida

 

Síndrome da imunodeficiência adquirida é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana. Durante a infecção inicial, uma pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride, ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais propensa a ter outros tipos de doenças, como infecções oportunistas e câncer, que geralmente não afectam as pessoas com um sistema imunológico saudável.

 

O HIV é transmitido principalmente através de relações sexuais sem o uso de preservativo (incluindo sexo anal e, até mesmo, oral), transfusões de sangue contaminado, agulhas hipodérmicas e de mãe para filho, durante a gravidez, o parto ou amamentação. Alguns fluidos corporais, como saliva e lágrimas, não transmitem o vírus. A prevenção da contaminação pelo HIV, principalmente através de programas de sexo seguro e de troca de agulhas, é uma estratégia fundamental para controlar a propagação da doença. Apesar de ainda não existir uma cura ou uma vacina, o tratamento antirretroviral pode retardar o desenvolvimento da doença e elevar a expectativa de vida do portador do vírus. Enquanto o tratamento antirretroviral reduz o risco de morte e de complicações da doença, estes medicamentos são caros e podem estar associados a efeitos colaterais.

Progressão e sintomas

 

Existem três fases principais da infecção pelo HIV: infecção aguda, latência clínica e AIDS.

 

  • INFECÇÃO AGUDA: O período inicial após a contaminação pelo HIV é chamado de infecção aguda ou síndrome retroviral aguda. Muitos indivíduos desenvolvem uma doença semelhante à gripe ou à mononucleose entre duas e quatro semanas após a exposição ao vírus, enquanto outras pessoas não têm sintomas significativos.
  • LATÊNCIA CLÍNICA: Os sintomas iniciais são seguidos por uma fase de latência clínica chamada de HIV assintomático ou crónico. Sem tratamento, esta segunda fase da infecção por HIV pode durar de três anos a mais de 20 anos (em média, cerca de oito anos). Embora geralmente não apareçam sintomas no início, perto do final desta fase muitas pessoas sofrem com febre, perda de peso, problemas gastrointestinais e dores musculares.
  • SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA: A síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA ou AIDS - sigla em inglês) é definida quando a contagem de células T CD4+ está abaixo de 200 células por μL de sangue ou pela ocorrência de doenças específicas, em associação com uma infecção por HIV. Na ausência de tratamento específico, cerca de metade das pessoas infectadas com HIV desenvolvem AIDS cerca de dez anos após a contaminação. As condições iniciais mais comuns que alertam sobre a presença de AIDS são a pneumocistose (40%), caquexia (20%) e candidíase esofágica. Outros sinais comuns incluem infecções respiratórias recorrentes.

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

NUMA BREVE CONCLUSÃO, FALAREMOS DE UMA DAS DST MAIS CONHECIDAS “HIV/SIDA EM ANGOLA

 

Em Angola, desde o primeiro caso até Junho de 2011 foram registados mais de seiscentos mil casos da doença. Entre 2000 e 2010, a incidência caiu na Região Sudeste, enquanto nas outras regiões aumentou. A mortalidade também diminuiu. As cidades de Luanda, Benguela, Namibe e Huambo são as cidades que possuem o maior número dos portadores da doença. Em contrapartida, o país é um dos que mais se destacam no combate.

 

  • AIDS e HIV são a mesma coisa" - O HIV é um vírus que pode levar ao desenvolvimento da AIDS, que ocorre quando o sistema imune fica comprometido pela acção do vírus. Alguns tipos de doenças oportunistas do HIV podem estar presentes em uma pessoa que possa ser diagnosticada como tendo AIDS. Uma pessoa pode estar infectada por anos sem ter desenvolvido a AIDS. Alguém que seja HIV positivo pode não ter AIDS.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA