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formação da mentalidade moderna

formação da mentalidade moderna

INTRODUÇÃO

 

A Formação da Mentalidade Moderna

 

No centro da transformação intelectual renascentista encontra-se a passagem de uma mentalidade teocêntrica (isto é, que colocava Deus no centro da reflexão humana) a uma mentalidade antropocêntrica (que tinha o homem como centro). Esta proposta correspondia a um reconhecimento e a uma crença optimista nas capacidades e no valor do ser humano, contrapondo-se à visão medieval do mundo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DESENVOLVIMENTO

 

O renascimento e a formação da mentalidade moderna

 

Renascimento: (nascer de novo) Movimento literário, artístico e filosófico inspirado na Antiguidade Clássica, iniciado no séc. XV na Itália, que colocava o Homem no centro das atenções. Este movimento iniciou-se em Itália mas rapidamente se estendeu à França, à Inglaterra e à Espanha.

 

A Europa, nos séculos XV e XVI, despertou para um mundo novo, valorizando a vida e o Homem. Os novos valores – o individualismo, o espírito crítico, a curiosidade científica - vão gerar uma nova mentalidade, fundamentada na valorização do Homem.

 

Factores que deram origem ao Renascimento

 

  1. Prosperidade (desenvolvimento) económica das várias cidades comerciais italianas (Florença, Génova e Veneza) que competiam económica e culturalmente entre si.
  2. Proximidade da Antiguidade Clássica. Vestígios, ruínas, livros e obras de arte gregos e romanos.
  3. Existência de um forte mecenato exercido por senhores laicos e eclesiásticos, principalmente pelas famílias Médicis e Sforza.
  4. Rejeição da cultura medieval: criação de universidades, bibliotecas e academias.

 

Mecenato: Protecção dada a intelectuais e artistas por homens ricos. Este termo deriva de Mecenas, nome de um amigo e conselheiro do imperador romano Augusto, que desenvolveu um papel notável na protecção das artes e das letras.

 

  1. Antropocenrismo- o homem como centro de atenções e de estudo.

 

Antropos + centrismo (Renascimento)

 

=

Teo + centrismo (Medieval)

Homem

Centro

 

Deus

 

  1. Humanismo – valorização do Homem através da inspiração nos modelos clássicos (até aí o homem estava ao serviço de Deus)
  2. Individualismo – interesse do Homem por si próprio, desejo de fama e glória.
  3. Classicismo – inspiração nos modelos clássicos greco-romanos.
  4. Naturalismo - estudo da natureza baseada na observação e na experiência.
  5. Espírito crítico – recusa do dogmatismo e do saber livresco.

 

Humanismo europeu: Os humanistas eram normalmente indivíduos provenientes da burguesia com um elevado grau de cultura. Dominavam o latim e o grego e inspiravam-se nos autores greco-latinos. Destacam-se como Humanistas no séc. XVI:

 

  • Erasmo de Roterdão (Países Baixos) – O elogio da loucura
  • Thomas More (Inglês)? – A utopia;
  • Nicolau Maquiavel (Italiano) – O Príncipe;
  • Miguel de Cervantes (Espanhol) – D. Quixote de la Mancha
  • Shakespeare (inglês) – Romeu e Julieta
  • Luís de Camões – Os Lusíadas

 

Para a divulgação dos humanistas e das suas obras muito contribuiu: A invenção da imprensa, no séc. XV, por Gutemberg. Vantagens: imprimir maior quantidade de livros, em menos tempo o que os tornava mais baratos, portanto mais acessíveis a um maior número de pessoas.

 

A arte renascentista

 

Surgiu em Florença, no séc. XV e foi divulgada na Europa no séc. XVI.

 

Leonardo da Vinci – O Homem dos 1000 Talentos

 

O Renascimento, é o período da História da Europa compreendido entre o final da Idade Média e o início da idade Moderna. Foi marcado por transformações em muitas áreas da vida humana, como na cultura, sociedade, economia, política e religião. No entanto, os seus efeitos foram mais evidentes nas artes, filosofia e ciências. O Renascimento cultural manifestou-se primeiramente em Itália, só mais tarde por quase toda a Europa.

 

Leonardo da Vinci foi provavelmente o mais importante renascentista, pois estudou diferentes áreas do conhecimento. Foi mais reconhecido na arte, pintando cerca de vinte quadros, apesar de ter estado ligado a esta arte cerca de quatro décadas.

 

Foi depois contratado para fazer uma pintura de S. Jerónimo de tamanho médio, nunca terminada. A sua maior encomenda foi para um convento onde pintaria uma Adoração dos Magos em tamanho grande. Apesar de ter pintado grande parte, nunca a pintou na totalidade.

 

Leonardo da Vinci teve ao todo cinco grandes mecenas. O primeiro foi Ludovico Sforza, duque de Milão. Ofereceu-lhe os seus serviços como engenheiro, pintor e escultor. Em 1499, depois de vinte anos de trabalho, perdeu o mecenas. O segundo foi César Bórgia. Ofereceu-lhe os seus serviços como engenheiro e arquitecto, até 1502. O terceiro foi o novo governador de Milão, Charles d'Amboise. Em 1511, a colaboração entre os dois terminou.

 

Em 1513, Leonardo da Vinci vai trabalhar para o seu quarto mecena, Julião de Medici, irmão do Papa Leão X, até à morte deste em 1516. Seguidamente, vai trabalhar como pintor para a corte do rei Francisco I, o mais generoso dos seus mecenas. Muitos dos quadros de Leonardo da Vinci são conhecidos por esconderem segundas intenções. Vários peritos descobriram em muitos quadros indicações que mostram que Leonardo não concordava com as ideias da Igreja.

 

Leonardo da Vinci dominava técnicas que apenas começaram a ser usadas vários séculos mais tarde, como por exemplo, o olhar enigmático de Mona Lisa, que hoje em dia é usado para fazer os olhares dos desenhos animados.

 

Usando como exemplo o quadro Mona Lisa, podemos identificar também o "sfumato", que consiste em criar transições suaves entre os objectos. No quadro São João Baptista conseguimos notar uma técnica que faz jogos entre a luz e a sombra, sendo também conhecida como "claro-escuro". Noutros quadros de da Vinci é possível reparar que ele dava uma grande importância aos pormenores, uma vez que os rostos em alguns quadros mostram os sentimentos através das expressões dos rostos.

 

Leonardo da Vinci não foi apenas pintor. Estudou e criou vários
objectos nas diferentes áreas do conhecimento, nomeadamente nas áreas das ciências e das engenharias. Medicina - Leonardo foi a primeira pessoa a fazer autópsias a seres humanos. Estas investigações permitiram descrever com enorme rigor e precisão os músculos e dos tendões.
Mecânica - Criou um modelo de uma ventoinha que se movimentava a pedais e um modelo aproximado de uma bicicleta.
Engenharia Militar - criou vários tipos de maquinaria, tal como um sistema de carregamento automático para aumentar o poder de fogo num pequeno canhão. Fez também planos para várias máquinas de voar, como por exemplo, um planador que já foi comprovado que podia voar.
Engenharia Civil - Fez vários projectos para edifícios religiosos e para um palácio. Um dos seus projectos de uma ponte que serviu de inspiração para uma construída nos dias de hoje. Engenharia do Ambiente - Utilizou a energia solar para aquecer a água. Criou sistemas de drenagem de pântanos. Criou sistemas de rega de grandes dimensões. Química - Criou óleos para pintar e vernizes para preservar as pinturas. Física - estudou a queda dos corpos, o movimento dos projécteis, o atrito e a resistência dos materiais, antecipando a lei da conservação da energia, que diz que é impossível criar ou destruir forças. Matemática - Estudou as proporções do corpo humano e descobriu uma forma de construir um quadrado com a mesma área de um círculo.

 

Humanismo renascentista

 

Humanismo renascentista foi um movimento intelectual desenvolvido na Europa durante o Renascimento, entre os séculos XIV e XVI. Iniciado em Florença por Francesco Petrarca, inspirado pela Antiguidade Clássica (Grega-latina), foi seguido por Dante Alighieri e Boccaccio. Expandindo-se a partir da Península Itálica veio a abranger a maior parte da Europa. O Humanismo é uma das principais características da nova mentalidade renascentista, que valoriza o ser humano e as suas capacidades.

 

Homem renascentista

 

Na procura de fontes autênticas antigas, expressa na frase latina ad fontes, os humanistas desenvolveram a filologia, atribuindo um papel central ao estudo das línguas e literatura. Acreditando que o homem estava na posse de capacidade intelectual ilimitada, defenderam uma educação capaz de desenvolver essas capacidades, o que levou à reforma de universidades e criação de colégios por toda a Europa. Muitos desenvolveram habilidades em várias áreas do conhecimento, o que gerou a noção do "homem renascentista" como polimata. Defendiam a divulgação de todo o conhecimento o que, impulsionado pela nova tecnologia de imprensa, acelerou o florescimento das línguas vernáculas em detrimento do latim, a língua franca nos meios académicos. Também a palavra divina devia ser acessível a todos, o que levou à tradução da Bíblia por Erasmo de Roterdão em 1516. A circulação relativamente irrestrita de ideias e informação galvanizou populações e desafiou o poder de autoridades políticas e religiosas. No final do século XVI, o humanismo renascentista foi transformado e diversificado à mercê das mudanças causadas ​​pela evolução social e ideológica na Europa, e o colidir das Reformas Protestante e Calvinista com a Contra-reforma católica. O movimento, alimentou uma estética própria, consubstanciada, por exemplo, numa tipografia nova, conhecida como humanista, que imitava a antiga letra uncial, e que viria a substituir gradualmente a letra gótica medieval.

 

Etimologia

 

A expressão studia humanitatis foi contraposta por Coluccio Salutati à teologia e escolástica para descrever a tendência intelectual de seu amigo Francesco Petrarca; para este, humanitas significava aquilo que os gregos designavam por filantropia, o amor por nossos semelhantes, mas ficou intimamente ligado à litterae, o estudo da literatura clássica. O neologismo germânico Humanismus foi usado para descrever uma teoria da educação em 1808 e, mais tarde, como oposto da escolástica (1841). Só em 1859 foi aplicado ao período de ressurgimento dos estudos clássicos por Georg Voigt, cujo livro com o subtítulo "O Primeiro Século do Humanismo", foi considerado por um século uma referência sobre esta questão.

 

O Humanismo, a imprensa e as Línguas

 

Empenharam-se em editar e traduzir todos os textos antigos a partir dos testemunhos sobreviventes, alguns redescobertos (como Quintiliano) ou encontrados e trazidos do ex-Império Romano do Oriente por gregos bizantinos. Procuravam publicar (no sentido científico) e explicar os textos, limitando-se a uma abordagem filológica, para os "depurar" e corrigir a mitos e lendas posteriores. O ideal humanista de expansão de todo o conhecimento foi impulsionado pelo desenvolvimento da imprensa em c.1455 por Johannes Gutenberg em Mogúncia. A publicação e divulgação de textos acelerou, com um enorme crescimento do número de livros em circulação. No século XV o movimento espalha-se por todo o continente. O desenvolvimento da imprensa multiplicou as edições em línguas nativas (vernáculas) exigindo uma padronização. O tratamento de vernáculos floresceu e tornou-se influente no Renascimento.

 

Embora a gramática fosse ensinada como uma disciplina nuclear durante a Idade Média, seguindo a influência de autores como Prisciano, a primeira gramática conhecida de uma língua românica é um manuscrito do humanista Leon Battista Alberti escrito entre 1437 e 1441, intitulado Grammatica della lingua toscana. Nele Alberti procurou demonstrar que o vernáculo - aqui o dialecto toscano, origem do italiano moderno - era tão estruturado como o Latim. Para isso fez o mapeamento estruturas vernáculas contrapondo-as ao latim. Entre 1437 e 1586 foram escritas, embora nem sempre imediatamente publicadas, as primeiras gramáticas de Francês, Português, Espanhol, Holandês, Alemão e Inglês.

 

Com a imprensa desenvolveram-se as fontes tipográficas. Tipógrafos venezianos adoptaram o alfabeto romano em substituição da escrita gótica, inspirado nas inscrições em pedra. No recriar entusiasta da cultura clássica, estudiosos humanistas italianos do início do século XV procuram fontes minúsculas para combinar com as capitais romanas. Como os manuscritos clássicos disponíveis haviam sido reescritos durante a renascença carolíngia, confundiram a minúscula carolíngia inspirada na escrita uncial, apelidando-a lettera antica. Redesenhada, com serifas para integrá-la com as capitais romanas, desenvolveram uma família tipográfica consistente hoje conhecida como humanista. Entre os tipógrafos que a desenvolveram estão o italiano Aldo Manúcio e o editor francês Claude Garamond.

 

Diferença de humanismo e renascimento

 

Humanismo é o nome que se dá à produção escrita histórica literária do final da Idade Média e início da Moderna, ou seja, parte do século XV e início do XVI, mais precisamente, de 1434 a 1527. O pensamento Humanista baseou-se no antropocentrismo. Se antes Deus e a Igreja guiavam o Homem e seus passos, agora o Homem, por si só, obedecia a reflexão mais aprofundada para discernir seus caminhos. O pensamento Humanista fez ressurgir na cultura europeia a filosofia greco-romana. Não obstante o grande avanço do pensamento Humanista, este restringiu-se à filosofia e à literatura, não englobando outros sectores como as artes plásticas, por exemplo. Petrarca, como fundador do Humanismo, é figura central no processo de revolução do pensamento europeu que culminou com o movimento conhecido como Iluminismo. Foi ele o primeiro humanista do Renascimento.

 

O Renascimento foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.

 

A diferença é somente que o Renascimento engloba também as artes plásticas e as ciências.

 

CONCLUSÃO

 

 

DEPOIS DA LEITURA DO CONTEÚDO ACIMA EXPOSTO, CHEGAMOS AO SEGUINTE FINAL:

 

Relaciona-se de um modo de entender que impõe mais do que o saber comprado na chave de experiência – engano – repetência, característica do conhecimento empírico. Tendo ganho enunciação cruel no modernismo, este já traz, em seu cadastro de nascimento, um novo modo de confiscar as coisas, não como mera ocorrência acidental, mas a partir da relação entre essas ocorrências (efeitos) e seus motivos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

BIBLIOGRAFIA

 

 

O CONTEÚDO AQUI EXPOSTO, FOI AVERIGUADO NOS SITES ABAIXO MENCIONADOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

AGRADECIMENTOS

 

Agradecemos primeiramente a Deus, por nos dar a vida, respiração de graça e força por esse dia. E ao professor agradecemos pela paciência que tem tido connosco. Em seguida agradecemos aos nossos maravilhosos encarregados de educação, pós na ausência deles, a nossa formação hoje não estaria no caminho adequado. Agradecemos também aos nossos caríssimos colegas que muito tem feito para a concretização deste feito.

 

Sem esquecer agradecemos a todos aqueles que contribuíram direita ou indirectamente para a realização deste trabalho.

 

PÔS É POR VOCÊS QUE ESTE TRABALHO FOI FEITO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

DEDICATÓRIA

 

Dedicamos este trabalho de investigação científica intitulada Fonação da Mentalidade Moderna, primeiramente ao nosso professor de Informática que muito tem feito para o nosso conhecimento ser muito amplo. Dedicamos também este trabalho aos nossos encarregados de educação que tem feito muito esforço para que a nossa formação seja um facto.

 

E POR FIM, DEDICAMOS ESTE TRABALHO A TODOS AQUELES QUE ALTERCAM PARA UMA ANGOLA MELHOR NA LUTA CONTRA O ANALFABETISMO